Alguns pacientes se beneficiam mais de um determinado modelo de tratamento do que outros. Não existe uma forma de tratamento que seja universalmente a melhor. Um mesmo indivíduo pode tentar diferentes caminhos até encontrar o mais eficaz para si. De qualquer forma, a capacitação técnica dos profissionais envolvidos é essencial para obter-se resultados positivos. Os tratamentos que têm se mostrado mais eficazes, na maior parte dos casos, são aqueles que utilizam abordagens multiprofissionais.
Veja abaixo como é cada um deles:
Ambulatorial – Neste tipo de tratamento, o paciente fica em casa e muitas vezes recebe medicação para o alívio e controle dos sintomas de abstinência. Mantém suas atividades normais e faz visitas frequentes a um ambulatório especializado para acompanhamento terapêutico. Ali são realizadas consultas com médico e psicólogo. Nesse tipo de tratamento, o dependente químico recebe apoio para enfrentar as situações de risco.
Em Brasília, podemos contar com alguns Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas – CAPs ad, que oferecem tratamento ambulatorial:
CAPs ad – Guará II
QE 23 Área Especial s/n subsolo do Centro de Saúde n. 2
Referência: Feira do Guará
Telefone: 3567-1967
CAPs ad – Sobradinho II
AR 17 Chácara 14
Referência: Antigo Centro de Saúde n. 3
Telefone: 3485-2290 / 3485-2286
CAPs Saúde mental – Taguatinga Sul
QSA 9 Casa 9
Referência: Abaixo das Lojas Americanas
Telefone: 3351-7332
CAPs Saúde mental – Paranoá
Telefone: 3360-9933
O Hospital Universitário de Brasília – HUB, localizado na 604 norte, também possui um programa destinado ao tratamento de dependentes químicos.
Grupos de Ajuda Mútua – Alcoólicos Anônimos (AA) e Narcóticos Anônimos (NA) são grupos de ajuda mútua formados por voluntários. Homens e mulheres dependentes de drogas se reúnem para discutirem seus problemas, dificuldades e sucessos. Os AA e outros movimentos (NA inclusive) tratam o alcoolismo e outras dependências baseando-se no princípio dos 12 passos. Um dos princípios mais valorizados por estes grupos é o anonimato. O serviço é gratuito.
Os grupos Alcoólicos Anônimos (www.alcoolicosanonimos.org.br) e Narcóticos Anônimos (www.na.org.br) mantêm sites atualizados, nos quais é possível obter informações sobre os grupos em sua cidade.
Orientação e Terapia familiar – Este tipo de intervenção muitas vezes é indispensável. Ela ajuda os familiares a reavaliarem sua postura frente a pessoa dependente química. Além disso, é uma forma de os familiares receberem apoio e amparo. É nesses grupos que as pessoas atingidas pela codependência irão se fortalecer para enfrentar o problema, na certeza de que não caminham sozinhos. Também são coordenados por voluntários e funcionam normalmente em igrejas espalhadas por todo o Brasil.
Internação em Pronto Socorro – Está é recomendada nos momentos de intoxicação, agressividade e na síndrome de abstinência. Essa internação é em geral de no máximo 24 horas, podendo ser prolongada, caso seja avaliada a necessidade de internação para tratamento dos sintomas da síndrome de abstinência, da dependência ou de outras doenças relacionadas.
Internação em Hospital – Muitas pessoas (pacientes, familiares e mesmo profissionais de saúde) acreditam que a internação é o melhor ou o único tratamento, e que o paciente estará curado ao receber alta. Isso não é verdade. A internação é apenas uma parte do tratamento que pode até não ser necessária. Basicamente, os resultados de uma internação são a melhoria das condições gerais de saúde do paciente (alimentação, sono, etc.), a desintoxicação com supervisão médica, e a aplicação de medicamentos para alívio dos sintomas da síndrome de abstinência. Desintoxicar significa eliminar a droga do organismo e não remover a dependência. A internação é uma opção bastante adequada nas seguintes circunstâncias: a) quando existe o risco de a suspensão do uso da substância gerar uma síndrome de abstinência grave; b) quando a pessoa deseja ser internada; c) quando o uso de substâncias está associado a sintomas psiquiátricos, tais como psicoses, agitações intensas, comportamentos agressivos ou risco de suicídio. Após o término da internação, recomenda-se outro tipo de tratamento que dê continuidade ao processo de controle da dependência.
Internação em Comunidade Terapêutica – Geralmente é um lugar (uma fazenda ou um sitio) onde as pessoa ficam internadas por vários meses (de três a nove). A recuperação baseia-se no trabalho, na oração e em grupos de ajuda mútua. Cada comunidade terapêutica oferece um cronograma de atividades, que é seguido durante o período da internação. A maior parte das comunidades trabalha com voluntários, mas cada uma tem uma dinâmica de funcionamento, de acordo até com a localização geográfica.
NATA – Núcleo de Apoio a Toxicômanos e Alcoólatras
NAFTA – Núcleo de Apoio a Toxicômanos e Alcoólatras
Igreja São José Operário – L2 Norte – Quadra 604 – Módulo D
Salas de Catequese
Quartas-feiras, das 19h30min às 21h30min
Alcoólicos Anônimos
www.alcoolicosanonimos.org.br
Narcóticos Anônimos
www.na.org.br
Amor Exigente
www.amorexigente.org.br
(61) 3328-4006
(61) 8435-7753